Editorial Notícias da Escola nº08
Maio 2008
Por Luís Justo Máximo
A persistência vale a pena. Quando existem objectivos devemos persegui-los até ao fim.
Quando os objectivos tem a ver com a qualidade de vida, a felicidade e o futuro dos nossos filhos, então nada deve impedir a determinação nas tomadas de posição.
Nós, os Pais não devemos somente reagir quando as coisas não agradam, mas sim dar os nossos contributos, lançando ideias para serem discutidas por todos os intervenientes no processo educativo, criando assim um processo dinâmico que permitirá alcançar uma Escola eficaz para todos.
Nesta Associação de Pais sempre se procurou que o diálogo fosse o motor desta Escola, apelando aos Pais para que o façam, de forma positiva, quando as situações surgem, relatando e fundamentando perante os responsáveis, para que desapareçam todos os equívocos e se entenda quais os caminhos e programas definidos para a vida das crianças na Escola.
Mais uma vez na última assembleia-geral, e nos últimos tempos se tem ouvido entre conversas, comentários a algumas situações que podem não estar a agradar totalmente, mas na realidade quando se pede mais argumentação encontra-se um fosso que não é condizente com a necessária participação de todos. Será que não acreditam ser ouvidos?
A experiência tem-me demonstrado que quando se dialoga, e os interesses são convergentes, (os interesses das Crianças) consegue-se de alguma forma, melhorar as situações. Quando isto não acontece, e são colocadas como prioritárias outras vontades, que não as das crianças, devemos encará-las como uma obrigação acrescida de tudo fazermos para que sejamos ouvidos.
Tenho sentido até agora, nos três anos que esta direcção tem, que a acomodação aos sistemas implantados têm sido dolorosa, mas como todo o País, também aqui a falta de acção das Famílias tem-nos atacado a todos, e vai-nos levando para situações de substituição da qualidade pelo simples preenchimento do dia –a –dia.
Será este o País que queremos? Será isto que queremos para os nossos filhos? Ou será como costuma dizer ironicamente uma amiga minha,
“Cada um tem o que merece! “
Sentimos na APERG que também era preciso mudar algo. Antecipamos a realização de Eleições. Pedimos a participação de mais Pais, Mães e Enc. de Educação. Entendeu-se fundamental a redução do tempo de mandato. Recebemos já mais artigos e novas pessoas a escrever para este jornal. Garantimos um grupo de pessoas para criar continuidade na APERG.
Nestas circunstancias e cumprindo os estatutos vai ser proposta pela Direcção uma lista a concorrer ao processo eleitoral a realizar dia 2 de Junho composta pelas seguintes pessoas (ver caixa).
Esperamos que atinjam os objectivos traçados para esta Associação.
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